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Lady Angie	By : outoftune Category: zMisplaced [Admin use ONLY] > portuguese - brangelina Views: 1008 -:- Recommendations : 0 -:- Currently Reading : 0
Disclaimer: This is a work of fiction. I do not know the celebrity I am writing about. I do not make any money from the writing of this story.

Chapter List
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"Porco arrogante, n�o acredito que continuo salvando a vidinha imprest�vel e ego�sta dele!"

John olhava para Angelina enquanto ela levantava e come�ava a jogar mais lenha dentro da fogueira. Holly estava dormindo do seu lado, onde deveria, j� que eram casados.
Os tr�s deitados no ch�o, observando as estrelas e discutindo baixinho sobre a recente luta que havia acordado todo o campo, que j� dormia tranquilo.

Holly precisava mesmo descansar, n�o estava acostumada a ambientes t�o agitados e ao esfor�o f�sico que sofriam nos �ltimos 5 meses, viajando da Nam�bia para a Inglaterra. Primeiro o barco, c�us, ele rezava para nunca mais ter que passar por aquilo. E agora toda essa coisa de andar de cavalo.

Tanto ele quanto Angelina j� estavam bastante acostumados com essa rotina e at� confort�veis, mas Holly era diferente. Ela estava cansada e ferida. E agora, talvez Angelina a acordasse... tudo por causa daquele imbecil.
� claro que Angie tentaria se desculpar e tentar falar mais baixo, mas conhecendo Holly, ela iria querer chegar a ra�z do problema.
Os tr�s eram amigos h� mais de 20 anos. Circunst�ncias e suas posi��es sociais haviam os deixado ainda mais pr�ximos. Ele estaria morto se Angelina n�o o tivesse encontrado.

*****

Ele era �rf�o e vivia nas ruas, roubando para sobreviver. Aquela vida era perigosa, mas ele continuava vivo, e isso era tudo que importava, at� que um dia ele roubou a pessoa errada.

Ela tinha quase a idade dele, talvez um ou dois anos a menos, parecia um menino, andava como um, falava como um e agia como um tamb�m. Como ele ia saber que ELE era ELA na verdade?

John pegou o garoto por tr�s, n�o seria t�o dif�cil, ele era mais alto e maior do que o outro garoto. Ele iria pegar todo o dinheiro do bolso do garoto, mas antes que pudesse dizer uma palavra, o garoto conseguiu derruba-lo de costas no ch�o, com um dos p�s apoiados na garganta de John e os olhos verdes mais lindos que ele j� havia visto.
Ela olhou para ele surpresa e confusa e ele olhava para ela percebendo as roupas finas que usava. Ele sabia que seus dias tinham chegado ao fim. Come�ou a se desculpar e implorar por sua vida. Nem precisa ser dito que ela salvou a vida dele naquele dia. Ela lhe deu sua vida de volta e em troca ele seria dela para sempre.

De t�o pr�ximos, pareciam irm�os. A m�e dela foi contra no come�o, afinal ele era um ladr�ozinho, a rainha fez quest�o de ter John vigiado de perto 24h por dia.

Os primeiros dois anos foram bastante dif�ceis. � claro que ele se apaixonou por ela, ela era como um anjo. Linda, forte, inteligente, bondosa e muito leal. Ele a adorava e tentava n�o olhar muito para seu corpo que se desenvolvia. Foram dois anos dolorosos, at� que ele percebeu que ele nunca poderia te-la e que ela s� o via como um amigo querido e que o tratava como um irm�o mais velho. Ele havia parado de preparar seus banhos quando percebeu que n�o poderia esconder o jeito como seu corpor reagia a ela.

O irm�o dela, James, tinha ido estudar em outro pa�s e h� anos ela n�o o via. Eles eram muito pr�ximos antes dele partir, ent�o foi esse o papel que John acabou preenchendo na vida dela. Ser maria-moleque havia tornado a vida dela mais dif�cil, era a filha mais nova e diferente das outras que preferiam agir como princesas a se engajar em grandes aventuras.
O amor que John tinha por ela passou de sexual para fraternal, eles n�o guardavam segredos entre si. Era um alivio quando percebeu um dia que ele n�o tinha mais aquele tipo de desejo por ela, ela era agora algu�m que ele auxiliava e enfeitava.

Ela era muito moleque para perceber que uma princesa deveria se vestir e ter uma certa aparencia e John descobriu, para alivio da rainha, que tinha certo talento para adornar mulheres. Sua Lina tinha essa tend�ncia de aparecer em festas vestida com as vestes rasgadas ao inv�s de um vestido, j� tinha sido inclusive confundida como sendo um dos jardineiros por um pr�ncipe visitante.

Era trabalho de John, j� que ele era o �nico que ela escutava nesses casos, ensinar a ela a ser mais controlada e a ter mais modos femininos.
Quanto ao controle tudo bem, mas os modos femininos seriam um problema. Ela era linda, ainda mais quando arrumada e perfumada. Ele podia fazer o que fosse com suas roupas e cabelo, mas era s� ela andar e come�ar a falar que ele � quem perdia a fala.

Ela enchergava as pessoas como realmente eram, por detr�s do v�u da riqueza e de vestidos finos e perfumes, dentro de sua alma. Se importava mais com os outros do que com ela mesma. Uma das raz�es pela qual ela quase n�o usava vestidos era provavelmente porque ela doava todos para orfanatos. "Pra que � que eu preciso de todos esses vestidos no meu arm�rio, juntando poeira, quando eu uso meu uniforme muito mais do que uso os vestidos?"

Ainda bem que Holly n�o era assim. Ela era extremamente feminina e ele estava completamente apaixonado por ela (embora tenha sido incrivelmente dificil convence-la disso).

*****

"Fala baixo, Lina. Voc� vai acordar a Holly. E eu n�o t� com saco pra aguentar ela reclamando amanh�"

"Desculpe, Johnny, � que eu n�o sei mais o que fazer. Estou casada com um homem que mal olha pra mim e quando olha, � com desprezo. O que foi que minha m�e fez? Eu sabia que ele n�o queria se casar, todo mundo sabia disso. Eu tamb�m n�o queria me casar com ele, mas era ele ou o bar�o Thornton. Tive que escolher o menos pior. E agora me pergunto se tomei a decis�o correta. Ele parecia ser corajoso e gentil, mas agora � t�o frio e condescendente."

Angelina se sentia perdida e in�til, o que pra ela era novidade. Ela era capit� da Guarda Real, uma posi��o que ela levava com m�o de ferro e da qual tinha muito orgulho. Ela havia treinado com os melhores, artes marciais, luta com espadas, cavalgar... Ela era boa no que fazia e levara anos para ela conseguir chegar at� ali e ali estava ela, 5 meses depois de se casar, se sentindo pior do que uma mosca de cavalo.

Era tudo culpa dele. Ela n�o fez nada de diferente, at� tinha o salvo, pelo amor de deus! "Talvez eu devesse ter deixado ele morrer, n�o estariamos metidos nessa"

"E at� parece que voc� ia conseguir viver consigo mesma. Eu te conhe�o! Ainda mais depois dele ter salvo a vida da sua m�e. No momento em que voc� o salvou, soube que ele pertencia a voc�. Essas s�o as regras, assim como sua m�e sabia que pertencia a ele. Ela devia muito a ele e como voc� tinha salvo ele, era s� �bvio que fariam voc�s dois se casarem. E de qualquer forma, voc� ia ter que se casar um dia, Lina"

"Eu sei, mas por que ele tem que ser t�o frio? Voc� acha que minha m�e teria feito eu me casar com ele se soubesse que ele era assim? Acho que n�o."

"Acredito que sua m�e tenha tido uma boa conversa com o rei George e teve a garantia de que ele era um bom homem. Acho que sua m�e n�o teria deixado sua filha menor partir se n�o tivesse certeza absoluta sobre o car�ter dele. Al�m do que, voc� mesma disse, o bar�o Thornthon, pense nisso"

"Nossa, voc� sabe mesmo como cutucar a ferida, n�?"

"T�, nem falo mais nada. Olha, Lina, ele n�o conhece voc�, acho que ele mal sabe que voc� pode falar a l�ngua dele. D� tempo a ele. Como voc� sabe que ele n�o tem algu�m na Inglaterra com quem queria se casar? Ele n�o te conhece e voc� n�o o conhece. Voc�s v�o precisar de tempo para isso. Al�m do mais, � tarde demais para qualquer outra alternativa."

"Ent�o o que eu deveria fazer? Usar um vestido no meio da viagem para esse pa�s isolado e gelado s� para agradar meu marido? � isso? Ou eu deveria gritar e desmaiar toda vez que houver perigo? Voc� sabe que eu n�o sou assim. Por que eu tenho que desistir de tudo que lutei para conseguir para agrada-lo? Por que sou eu que devo argumentar ignorancia? Se isso � vida de casado, ent�o n�o quero nada disso. Olha s� para voc� e a Holly. � isso que eu quero, Johnny. N�o � justo."

"N�o, Lina, a vida n�o � justa e eu n�o estou dizendo para voc� desistir completamente de quem �, mas voc� precisa mostrar o outro lado para ele tamb�m. Tem que mostrar a mulher que voc� �, n�o a guerreira. Ainda n�o consigo acreditar que voc� usou sua roupa de batalha no pr�prio casamento. Acho que sua m�e quase teve um enfarto, imagine seu marido"

"Ah, por favor. N�o era como se eu tivesse um vestido de noiva guardado no arm�rio esperando pela ocasi�o"

"N�o um vestido de noiva, mas um vestido simples teria sido suficiente. Acho que seu marido n�o a v� como mulher, mas como uma guerreira b�rbara. Ele n�o entende nossa cultura, acredito que os ingleses sejam bem mais reservados e n�o t�o liberais quanto n�s"

"E o que h� de errado com isso, pelo menos ele sabe que posso me virar sozinha. N�o sou uma mulherzinha est�pida que ri e chora por raz�o nenhuma. E como ele n�o me v� como mulher, voc� esqueceu dos malditos seios que voc� tinha que prender todo dia? Como ele pode deixar de ver? O bar�o Thornton certamente os notou. Na verdade deve ser tudo que ele viu! N�o quero ser vista como sendo apenas l�bios, seios ou qualquer outra parte"

"Lina, pelo amor de deus, � bom que um marido deseje a esposa e querer ter rela��es sexuais com ela. N�o revire seus olhos para mim. Voc� est� casada agora, ent�o posso te dizer essas coisas sem que sua m�e me enforque na �rvore mais pr�xima. � perfeitamente natural que um homem tenha desejo pela esposa e necessidade de protege-la e sentir que pode fazer isso, que ela precisa dessa prote��o. Enquanto ele sentir que sua esposa o olha com respeito e adora��o, acreditanto que ele pode de fato protege-la. Ent�o Lina, � s� disso que um homem precisa. E ali�s, voc� vai querer que o homem valorize certas partes de voc�. Assim ele pode lembrar pelo que est� lutando ou voltando para casa" percebendo que tinha capturado sua aten��o, continuou "Eu amo a Holly, mas ela sabe como conseguir algo quando quer"

"Pode ir contando, Johnny, n�o esque�a que sou casada agora" Angelina disse, maliciosa

"Bem..." olhando para Holly que ainda dormia no ch�o, abaixou a voz e sussurou "Eu sou apaixonado pelas pernas dela. Tudo que ela precisa fazer � mexer um pouco os quadris, mostrar um pouco da perna ou tornozelo e sabe que eu concordaria em fazer tudo que ela quisesse. Para ela um pouco de flex�o dos m�sculos e ela fica na minha m�o. Ent�o, voc� v�, � bom se seu amante encontra algo em voc� que ele precisa ter, tocar e sentir"

�Hmm, t�... continue�

"N�o, o resto voc� vai ter que descobrir sozinha

"Achei que agora que estou casada voc� podia me contar mais sobre essas coisas, ent�o... continue"

"Voc� pode estar casada, mas ainda � inocente. Depois, e s� ent�o eu lhe contarei tudo. E nem se esforce tentando perguntar � Holly, ela n�o vai dizer nada tamb�m"

"Quando foi que voc� virou um velho sem gra�a?" Ela empurrou seus ombros em forma de brincadeira.

"Falando sobre sem gra�a, ali est� o cavalo do seu marido... Ele deve ter voltado. Por que voc� n�o vai encontra-lo e lembra-lo que ele tem uma bela esposa e me deixa ter um pouco de divers�o com a Holly?"

"E o que? Eu devo tirar as roupas e ficar nua na frente dele para que ele possa consumar nosso casamento? Para qu�? Eu escutei os outros cavaleiros conversando quando estavam no barco. Supostamente � bastante f�cil se livrar da esposa. Voc� a leva para longe e nunca a visita ou a tranca em algum lugar e voc� est� livre para fazer o que quiser por a� que ningu�m, Johnny, ningu�m vai ligar"

"Por que voc� n�o tenta e v� o que acontece?"

"Eu n�o posso voltar para a Nam�bia, n�s dois sabemos disso. Ent�o meu futuro est� completamente nas m�os dele. Acho que n�o tenho muita escolha" e assim, ela se levantou e come�ou a caminhar em dire��o � tenda de seu marido.

"Covarde!"

"T� te deixando sozinho, n�o t�?"

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